Novo Google Maps está melhor e mais bonito
O Maps é, talvez, um dos serviços do
Google
que mais se integre ao cotidiano das pessoas, além da própria
ferramenta de busca da empresa. Por isso, quando um serviço de tamanha
magnitude passa por uma reformulação, é natural causar estranhamento.
Mas as mudanças da ferramenta chegam para melhorar a experiência, embora
ainda seja notório que se trata de um período de testes.
A mudança mais óbvia, notada logo que você abre a nova versão do Maps, é
um redesenho de toda a interface para aproveitar melhor a tela. Agora
os mapas ocupam a tela inteira, o que ajuda bastante quem precisa
planejar uma rota, já que permite direções mais extensas e detalhadas
sem precisar rolar a tela para vê-las em sua totalidade.
No canto
esquerdo superior está a barra de buscas, a alma do novo Maps, que
ficou mais funcional e reúne agora todas as funções que antes se
espalhavam por uma coluna inteira na lateral esquerda do serviço? Rotas?
Sugestões de locais? Situação do trânsito na cidade? É possível
encontrar tudo ali e até mesmo, vejam só, pesquisar um endereço.
O
Google
retirou também a barra de zoom lateral, que agora se resume a dois
botões: um com um “+” e outro “-”. Com isso, também mudou o modo como se
acessa o StreetView, que antes dependia de arrastar o boneco laranja
até o ponto desejado. Agora basta clicar com o botão direito do mouse no
ponto desejado do mapa e selecionar a opção “StreetView”, que surge
embaixo da barra de buscas.
Mudar para a antiga “visão de satélite”, agora simplesmente chamada de “Terra”, fazendo uma relação com o
Google
Earth, continua tão simples como sempre foi, acessível por apenas um
clique. Entretanto, as imagens estão mais detalhadas e, em alguns
lugares, permite uma visualização em três dimensões, com uma câmera
inclinada e rotação 360º. O novo recurso funciona bem em locais como a
Estátua da Liberdade, nos EUA, mas ainda falha com o Cristo Redentor,
por exemplo.
Entretanto, uma novidade que já está funcionando bem
até para os pontos turísticos nacionais são os “Passeios Fotográficos”,
que geram animações com base em fotografias capturadas pelos usuários
do Google. A transição de imagens é bem fluida e interessante.
Com
a atualização, o Google+ e o Maps puderam finalmente se unir. Agora é
possível procurar por “Pizza, São Paulo”, e os melhores locais para se
comer uma pizza, com base em avaliações na internet e também dos seus
contatos no Google+. O grande problema, no entanto, é que, ao menos por
enquanto, a rede social ainda não é muito utilizada, principalmente no
Brasil, o que limita bastante esta funcionalidade.
Também foi incluído o recurso “Explorar”, que mostra, na parte inferior
da tela, pontos de interesse próximos ao lugar do mapa onde você está.
Passar o mouse sobre um deles mostra onde cada um está localizado.
Ainda falta alguma coisa..
Um
dos maiores problemas encontrados durante os testes foi a
dificuldade em encontrar a localização atual do usuário. Com a interface
antiga, o Maps encontrava rapidamente a localização quem utilizasse o
serviço por meio de um desktop, desde que estivesse conectado por uma
rede sem fio ao clicar em uma bolinha, logo acima da barra de zoom e do
boneco laranja do Street View. Esta ferramenta ainda não está disponível
na nova interface.
A localização do usuário já está disponível
nos novos aplicativos do Maps para Android e iOS, no entanto, mas às
vezes é bom poder visualizar os mapas em uma tela maior. E quando a
pessoa não está em sua cidade natal, esta ferramenta ganha ainda mais
importância.
Outro problema encontrado foi na transição para a
visualização de mapas para as imagens de satélite, que ficaram muito
mais lentas do que na interface antiga. A navegação no modo de “Terra”
também ficou mais pesada do que a versão antiga, o que pode ser um
problema grave para conexões mais lentas e computadores não tão
potentes. É recomendável navegar apelas pelo modo “Mapas”, que funciona
de forma lisa, e utilizar a ferramenta de satélite apenas no local
desejado.
Fonte: olhardigital